28/06/2023

Ampliação do acesso ao mercado livre de energia fomenta oportunidades e uso de mais fontes renováveis

A partir de janeiro de 2024, todos os consumidores de alta-tensão (Grupo A) terão acesso, independentemente da operação. Pesquisa aponta que 56% das indústrias querem migrar para esse mercado

O mercado livre de energia elétrica tem conquistado espaço no Brasil nos últimos anos, e, atualmente, representa 37% de toda a energia consumida no país, segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Essa modalidade, que é uma alternativa ao mercado cativo e tem se mostrado atraente para consumidores de médio e grande porte, oferece oportunidades significativas e abre caminho para a expansão das energias renováveis.

A partir de janeiro de 2024, haverá uma abertura ainda maior no mercado livre de energia, permitindo que todos os consumidores de alta-tensão (Grupo A) possam escolher seu fornecedor de energia elétrica, independentemente da demanda de consumo. Segundo projeções do Ministério de Minas e Energia (MME), mais de 100 mil consumidores devem aderir ao mercado livre nos próximos anos, impulsionando ainda mais o setor.

No entanto, essa migração para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) precisa seguir alguns requisitos e adaptações. Para auxiliar nesse processo, a SV Gestão, empresa do Grupo Solar Vale, atende os consumidores que já se enquadram nos requisitos para ser um consumidor livre e os que farão parte desse grupo já a partir do ano que vem. 

“Esse mercado proporciona uma série de oportunidades para os consumidores, como a possibilidade de escolher o fornecedor de energia, negociação direta dos contratos, a flexibilidade do preço, economia de até 30% na conta de luz, além de contribuir para a expansão das energias renováveis. Atualmente, o mercado livre de energia absorve mais da metade da geração das fontes incentivadas, como é o caso da solar fotovoltaica, isso porque podendo escolher, é claro que o consumidor vai optar pelo que é mais barato e renovável. Tudo isso, o torna atrativo para muitas empresas, mas é preciso se atentar a uma série de requisitos que precisam ser cumpridos e para ajudar nisso há especialistas que podem orientar e facilitar esse processo", comenta o CEO do Grupo SV, Thomas Knoch.

De acordo com levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 56% das indústrias, que ainda são atendidas por distribuidoras, afirmam ter interesse em migrar para o mercado livre. Essa estatística revela o crescente desejo das empresas em aproveitar as vantagens oferecidas por essa modalidade, entre elas economia e sustentabilidade. 

O mercado livre de energia já é amplamente utilizado em países da Europa e Estados Unidos. No Brasil, após a abertura para todos os consumidores da alta-tensão, a expectativa é que essa abertura se estenda para os demais consumidores de baixa-tensão, podendo chegar a pequenos negócios e residências.


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Créditos: Daniel Zimmermann