Aos 40 anos, empresa do setor tissue investe R$ 100 milhões em modernização, sustentabilidade e pessoas
IPEL foca no crescimento baseado em seu projeto de ESG, que abrange todas as áreas da companhia
A IPEL, uma das maiores produtoras de papel da linha tissue, localizada em Indaial (SC), está investindo R$100 milhões em máquinas, frota, capacidade de armazenamento, digitalização de processos, sistemas tecnológicos, sustentabilidade e gestão de pessoas. Recentemente, a empresa passou por uma nova revisão de planejamento estratégico e mantém suas decisões baseadas no projeto de ESG (Environmental, Social and Governance) implementado desde o ano passado e que abrange todos os pilares envolvidos pela sigla dentro da companhia.
Governança é um assunto levado muito a sério pela IPEL, que já a profissionalizou há mais de 10 anos, tendo um Conselho de Administração estruturado e maduro, contando com o apoio e participação dos sócios e de conselheiros experientes de mercado. Isso dá a condição para que a IPEL construa uma visão de longo prazo e abra espaço para continuar investindo e crescendo em um mercado cada vez mais profissional.
O plano atual de investimento é dividido em quatro frentes e, no que se refere a aumento de produtividade, o objetivo é crescer cerca de 30% no curto prazo. Para alcançar isso será empenhada a maior fatia do aporte - em torno de 60%. “Neste momento nosso foco é ampliar a capacidade dos equipamentos que temos, dentro do espaço físico que a empresa já possui, o que passa também por investimento em energia elétrica, caldeira, tratamento de água e afluentes e nas próprias máquinas de papel. Queremos melhorar todo o sistema da produção industrial e por consequência a capacidade produtiva da fábrica”, explica o CEO da empresa, Luciano de Liz Barboza.
Ele também destaca que a empresa possui um dos parques fabris mais modernos do setor. “Nós já temos na IPEL uma fábrica muito atualizada do ponto de vista tecnológico, com 70% dos equipamentos novos ou muito recentes para a realidade tissue, sendo que as máquinas mais antigas serão renovadas agora”, afirma Barboza.
Ainda conforme o executivo, o restante do investimento será dividido em: supply chain, transformação digital e gestão de pessoas. No que se refere à gestão da cadeia de produção, o foco é no aumento da capacidade de armazenamento, frota de veículos e na estrutura tecnológica, a fim de obter melhorias de serviços e processos internos da fábrica.
Transformação digital e gestão de pessoas
Estar alinhada às tendências da Indústria 4.0 é o objetivo de toda empresa que quer se manter à frente em seu mercado. Com a IPEL não é diferente e por isso a companhia empenhou esforços na criação de uma diretoria de Gestão e Tecnologia, que está colocando em prática a transformação digital desenhada para abranger todas as áreas, da automação da produção, passando pelo processo logístico - com novas tecnologias e integração em sistemas -, até o comercial, com novas plataformas de CRM, vendas e de omnichannel.
“O outro pilar de investimento tem foco na gestão de pessoas, ampliando as tecnologias em toda a jornada do nosso colaborador, com soluções que podem dar mais agilidade aos processos de recrutamento, seleção, treinamento, desenvolvimento, processos de RH e de people analytics”, conta Barboza.
A maior parte do investimento já está acontecendo em 2024, mas deve ser finalizado apenas em 2026. “A ideia é manter o nosso parque fabril atualizado, aumentar a produtividade e eficiência, reduzir custos, melhorar a nossa gestão de sustentabilidade e a relação com os clientes de forma mais digital, mas, ao mesmo tempo, mais humanizada possível. O desafio é que as soluções tecnológicas resolvam os problemas do dia a dia e com isso possamos dedicar mais tempo na relação com os clientes e com a equipe interna”, conclui o CEO.
Atualmente, a IPEL, que completa 40 anos em setembro, conta com mais de 800 colaboradores diretos e indiretos, sendo uma das principais geradoras de emprego da cidade onde está situada, além de ser a sétima maior empresa do seu segmento no país.
