20/10/2022

Com programa gratuito de inovação, empresa têxtil aumenta faturamento em 37%

Atuante no segmento têxtil, a empresa de Paulo Roberto Reinert tinha potencial para produzir, mas as vendas dependiam de de representantes comissionados. Depois do programa Agentes Locais de Inovação (ALI), viu seu negócio conquistar um outro patamar. Ciclo em andamento ainda disponibiliza vagas

Pequenos ajustes e uma mudança de conceitos foram os principais fatores que fizeram a empresa de Paulo Roberto Reinert subir de patamar no mercado têxtil. Há 27 anos em atividade e com uma estrutura de produção consolidada, o empresário era resistente com a adesão ao comércio online e, como método de vendas, mantinha dois representantes terceirizados que atuavam sob vendas comissionadas – o que não vinha rendendo boas negociações. A partir da adesão ao programa Brasil Mais – Agentes Locais de Inovação (ALI), o foco do empresário se transformou e os resultados começaram a aparecer. Ao final do acompanhamento, após a implantação das medidas, o faturamento líquido da empresa têxtil de Paulo foi 37,5% superior ao do início do programa. 

“Fazer parte do ALI abriu minha visão, me mostrou um caminho que eu não enxergava. A ociosidade de vendas foi resolvida com base em levantamento de dados e análise do mercado, de uma forma coerente com a realidade do meu negócio”, comenta o empresário. Durante cinco meses, o acompanhamento de um ALI transformou o cenário do negócio: um planejamento estratégico junto ao departamento financeiro possibilitou a contratação de gestor de vendas interno, que montou uma cartela de representantes comerciais exclusivos para trabalharem a marca, e já conquistou clientes em São Paulo. “Hoje tenho um gestor de vendas com uma carteira exclusiva de representantes graças ao programa ALI. Só tenho a agradecer”, diz Paulo.   

Para a agente local de inovação Malvina Ribeiro, que fez o acompanhamento do case, o potencial do empreendimento foi valorizado a partir de uma mudança de postura do empresário. “O Paulo tinha uma capacidade produtiva muito bem estruturada, com mão-de-obra qualificada e boas matérias-primas, ou seja, tinha um produto de qualidade que ficava parado por conta do modelo de vendas que estava adotando. Conseguimos mostrar a ele que era possível aumentar as vendas com pequenos ajustes”, explicou. Além de um novo planejamento financeiro e de estudo de mercado que identificou a ampliação de negócios, o programa ALI também auxiliou na contratação do gestor comercial fixo que melhor atenderia as necessidades da empresa.

“As informações coletadas durante os ciclos mostram que os ganhos são muito significativos para os participantes. E o objetivo do ALI é este: fazer com que as micro e pequenas empresas tenham capacidade de escalonar a partir de pequenas mudanças, que os empresários possam inovar, gastando menos e faturando mais”, afirma Alice D’Oliveira, analista técnica responsável pelo projeto no Sebrae Vale.

O programa está no ciclo 6, ainda com vagas disponíveis. Os interessados podem se inscrever no link https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/brasilmais. A metodologia consiste em um acompanhamento do agente ALI durante cinco meses, com nove encontros – seis presenciais e três coletivos – com o diagnóstico das necessidades do empreendimento e indicação das ações que possam proporcionar resultados.  


Legenda: Com pequenos ajustes do ALI, a empresa têxtil de Paulo Roberto Reinert conquistou outro patamar de vendas
Créditos: Divulgação