Crescimento exponencial de edtechs no Brasil apoia a gestão educacional
Nos últimos anos, o Brasil tem sido palco de um crescimento considerável no número de empresas dedicadas à educação e tecnologia. Esse fenômeno revoluciona o setor educacional brasileiro, trazendo inovação, acessibilidade e eficiência para a gestão educacional.
As edtechs são startups que combinam o poder da tecnologia com soluções educacionais, oferecendo uma variedade de serviços e produtos que abrangem desde o ensino básico até a educação corporativa. Essas empresas estão se destacando ao criar ferramentas digitais, plataformas online, aplicativos e outros recursos tecnológicos que transformam a forma como os estudantes aprendem e como as instituições educacionais são gerenciadas.
É um dos setores mais promissores do mundo, com faturamento de US$ 123 bilhões em 2022. Para este ano a expectativa é de um alcance de mais de US$ 140 bilhões. Os dados são da Grand View Research, que estima um índice de crescimento anual de 13,6% entre 2023 e 2030. Já o Mapeamento de Edtech 2022, da Associação Brasileira de Startups (Abstartups) mostra que houve um aumento de 46% no número de edtechs no Brasil, passando de 556 em 2020, para 813 em 2022.
Uma dessas empresas é a Edusoft, que atende mais de 300 instituições de ensino beneficiadas com a automatização das funções administrativas e melhor gerenciamento educacional através da plataforma Mentor Web. A edtech garante melhores oportunidades de captação de alunos, gestão financeira e assegura o melhor atendimento aos clientes: estudantes e familiares.
“Há inúmeras oportunidades para melhorar a educação no Brasil. Alguns dos fatores que influenciam para isto são o alto nível de burocracia, a infraestrutura atrasada em muitas escolas, com ambientes que não tem nem acesso à internet, a defasagem criada pelo Brasil ser um país muito grande, com dimensões continentais. Aí entram em cena as empresas que querem melhorar o segmento através da tecnologia”, diz Michel Robert Weigmann, CEO da Edusoft, empresa de tecnologia pioneira no desenvolvimento de soluções para gestão educacional e que atua há mais de 30 anos no segmento.
“Os sistemas de gestão escolar integrados facilitam o trabalho dos gestores e professores, automatizando tarefas administrativas, como matrículas, controle de frequência, notas e comunicação com os pais. Isso permite que as instituições educacionais otimizem seus processos, reduzindo burocracias e direcionando seus esforços para atividades pedagógicas mais estratégicas”, explica Michel.
De acordo com levantamento divulgado pelo banco JP Morgan, os investimentos em tecnologia educacional devem passar de US$ 396 bilhões, em 2019, para US$ 498 bilhões em 2025. Portanto, as perspectivas futuras do setor edtech na América Latina parecem otimistas, pois essa região geralmente reflete as tendências globais, embora em uma escala menor.
No entanto, apesar dos avanços, ainda existem desafios a serem enfrentados. A inclusão digital e a capacitação dos professores para o uso efetivo da tecnologia são questões importantes a serem consideradas. É essencial garantir que todas as escolas e estudantes tenham acesso à infraestrutura tecnológica necessária e que os educadores sejam devidamente preparados para utilizar as ferramentas digitais em benefício de seus alunos.
“À medida que avançamos nesse caminho, é fundamental que governos, instituições educacionais e a sociedade em geral trabalhem juntos para garantir que todos possam se beneficiar dessa revolução educacional impulsionada pela tecnologia”, finaliza o gestor.