Da experiência do phygital ao olhar para o básico: tendências que precisam estar no radar do varejo
Para especialista da Father Estratégias Internacionais, o mundo globalizado ficou ainda menor com as experiências imersivas que unem o mundo real com o digital. Ter estratégia omnichannel e olhar voltado ao consumidor seguem como iniciativas fundamentais para o sucesso dos negócios
Que o mundo mudou radicalmente nos últimos anos não há dúvidas. Mas como o seu negócio pode sobreviver – e crescer! – em um universo de possibilidades para o varejo da nova era? Para Thiago Raitez, diretor de novos negócios da Father Estratégias Internacionais, três pontos devem ser cruciais nesse processo: o olhar omnichannel, ou seja, atendimento multicanal e integrado no conceito de phygital, quando presencial e online se fundem; a experiência e engajamento do cliente e um olhar para o básico.
Estes foram os pontos que o especialista destacou em encontros recentes, quando compartilhou os insights do ano da Retail’s Big Show, a NRF, maior feira de varejo no mundo. Nomes como Alpargatas, Lego e Mattel são alguns dos que compartilharam conhecimentos no evento. Dois encontros foram realizados no Brasil com parceria da Father: um em Florianópolis, em parceria com CDLs do estado, e outro em Pomerode, em conjunto com o Sebrae/SC e CDLs da região.
Thiago elenca pontos que não podem passar despercebidos para o varejista que busca competitividade, seja nos negócios locais ou na abertura de espaços internacionais. São eles:
Estratégia multicanal
O conceito de phygital, que fala da integração entre internet e atendimento presencial, precisa ser cada vez mais incorporado aos negócios. “Uma pesquisa recente da Eletrolar mostrou que, em 2022, 52% das vendas da companhia já ocorreram no phygital. Ou seja: o cliente procura online, mas terá a experiência de efetivar a compra ou retirar o produto na loja física. E nesta etapa ele precisa ser encantado. O atendimento recebido e a experiência do presencial têm grande impacto na fidelização do consumidor”, destaca Raitez.
Pessoas fazem parte do negócio
De acordo com o especialista da Father, assim como contar com profissionais que sejam engajados e se sintam parte do negócio, o público deve ser atraído da mesma forma. “Vimos na NRF exemplo de marcas de luxo, como a Louis Vuitton. O cliente sabe que está comprando algo diferenciado, pensado para ele. Esse mesmo formato pode ser adotado, guardadas as devidas proporções, pelo varejo. As pessoas, seu estilo de vida e consumo, devem estar no centro do negócio”, reforça.
Voltar ao básico
Pode parecer um contrassenso falar de básico ao mesmo tempo que se fala de phygital, mas é justamente manter o propósito que esse contexto propõe. “Por mais que seja possível, ou até necessário, incluir novas tecnologias no processo de venda, atendimento ou experiência, não podemos esquecer de olhar para o básico. Um bom exemplo é a Mattel, que há mais de 80 anos comercializa a boneca Barbie, sempre com um sucesso estrondoso. Ouvir o cliente, estar no centro das discussões e inovar de acordo com o que o mercado pede é uma tríade essencial”, diz.
Ao voltar ao básico, às conversas com seus clientes e à colaboração que eles podem trazer, o varejista mantém uma das características mais relevantes para os negócios: a constância.
E-book reforça tendências
Para saber mais sobre as tendências do varejo e como aplicá-las, a Father Estratégias Internacionais criou um ebook especial e gratuito com base nos insights da NRF 2023. Para ter acesso ao conteúdo basta acessar https://materiais.father.srv.br/ebook-insights-nrf.