Detecção de metais reforça segurança alimentar na cadeia de industrializados
Soluções desenvolvidas no Brasil ajudam a indústria a garantir a qualidade dos seus produtos, garantindo que nenhum pacote chegue às áreas de vendas sem uma varredura completa. Identificação de corpos estranhos em meio a grãos, farinhas, açúcar, entre outros, já é realidade
A alimentação do brasileiro vem passando por uma transformação nos últimos anos, impulsionada pelo aumento da oferta de produtos industrializados. Na última década, de acordo com a USP, o consumo desse tipo de alimento cresceu 5,5% nas casas brasileiras. O crescimento do consumo também reforça a necessidade de maior cuidado na produção – do preparo à separação final após a embalagem.
E é justamente antes de sair da indústria para o varejo ou residências, que o processo de detecção de metais vem se destacando. Sensores ópticos de alta precisão já permitem que o produto seja inspecionado após a embalagem, evitando qualquer exposição do consumidor a produtos como metal, por exemplo.
Para a Selgron, indústria brasileira especializada em soluções para a automação do processo industrial, essa etapa deve ser cada vez mais valorizada. “Um detector de metais como o que desenvolvemos traz mais segurança alimentar e, consequentemente, qualidade para a marca de alimentos. Essa análise é muito rápida e qualquer inconsistência identificada aciona um dispositivo que expulsa o pacote a uma caixa de não conformidade. Assim, a indústria eleva seu grau de segurança na finalização dos produtos”, diz Eduardo Arndt, gerente de engenharia da Selgron.
O equipamento desenvolvido pela companhia garante muito mais segurança à sua produção, identificando automaticamente corpos estranhos e descartando rapidamente o produto, garantindo a conformidade com as normas de segurança alimentar vigentes. Podem ser classificados alimentos como grãos, farinhas e açúcar, assim como produtos de limpeza, ração animal, entre outros.
A detecção de metais e corpos estranhos nesses tipos de produtos é fundamental para equalizar a qualidade produtiva da indústria e a tecnologia tem se tornado crucial neste sentido. “É uma solução que vem para reforçar o compromisso da indústria com a qualidade relacionada à segurança alimentar, com a certeza de que, após passar por todos os demais processos de produção e embalagem, essa última etapa chancela que está tudo em conformidade”, finaliza Arndt.
