14/12/2022

E-commerce deve ser canal de maior crescimento de vendas no Natal de 2022, aponta análise

Tranquilidade para comprar e receber em casa o produto, além da agilidade das entregas têm impulsionado o setor, que somente em 2021 cresceu 21%. A Híbrido, consultoria especializada em soluções em performance e desenvolvimento de e-commerce, mostra que números devem ser ainda melhores neste ano

Quem ainda não comprou o presente de Natal para a família e os amigos não precisa se preocupar. Essa é a realidade da maioria dos brasileiros, que preferem resolver essa questão nos últimos 15 dias que antecedem a data. A Híbrido, consultoria especializada em soluções em performance e desenvolvimento para e-commerce, apontou que é neste período que as vendas no comércio eletrônico mais crescem. O setor, inclusive, deve ser o com melhor índice de crescimento para a data.

“Já em 2021 percebemos uma grande procura por compras para o Natal neste período e esse deve ser o cenário para este ano. Essa é uma tendência que vem se consolidando. O brasileiro está mais confiante de comprar online, visto que tem a comodidade, evita as filas comuns no período e recebe com agilidade e segurança, na sua casa. Em 2019, por exemplo, 87% das pessoas visitaram apps e sites de compras. Neste ano, o índice deve chegar a 90% dos consumidores”, diz Matheus Prado, especialista em Growth da Híbrido, destacando dados relacionados ao mercado, de pesquisas da plataforma Google.

Segundo a Ebit/Nielsen, em 2021 o e-commerce brasileiro registrou R$ 4,5 bilhões em vendas para o Natal, uma alta de 21% na comparação com 2020. De acordo com Prado, o período de maior movimentação ocorre nos 15 dias antes do Natal, especialmente na semana que antecede a data.

Como se preparar?

Para o comércio eletrônico, a dica do especialista da Híbrido é contar com uma equipe especializada para dar suporte à plataforma. “Tanto na área técnica, do sistema em si, quanto na estratégia de posicionamento da marca no digital, esse apoio é imprescindível. O uso de dados, que chamamos de cultura data driven, também deve estar presente. Validar os números de 2021 e verificar quais produtos estão com melhor performance, quais regiões consomem mais e qual o ticket médio ajuda a definir ações relâmpago para otimizar as vendas e garantir um bom giro de estoque”, avalia.

O cuidado com a logística também merece destaque: “É importante ter bons parceiros de distribuição e uma plataforma robusta que proporcione o cálculo rápido do frete, por exemplo. Estratégias de aquisição de mais produtos para abater o custo da entrega são bem-vindas para aumentar o volume consumido. Também busque negociar prazos expressos com a transportadora, pois dessa forma a empresa consegue impactar uma parcela de clientes que sempre compram presentes atrasados ou em cima da hora”, reforça.

Para o cliente, a dica é aproveitar as facilidades do universo online para pesquisar. “Além disso, as empresas de e-commerce estão se aprimorando em ações de experiência do consumidor. Seja com conteúdos que são quase uma consultoria para melhor consumo do produto – como receitas para acompanhar um vinho, por exemplo, seja na gamificação, onde você ganha mais pontos e descontos. As oportunidades são inúmeras e para o consumidor basta focar em lojas confiáveis, com boas avaliações e que tenham um posicionamento já consolidado no mercado. A compra com certeza será assertiva”, destaca.

Menos loja, mais e-commerce: os produtos mais procurados

Em 2021, a Ebit/Nielsen apontou que os setores de moda e acessórios, casa e decoração e eletrodomésticos foram os que mais venderam online. Os dados mostram que, mesmo em segmentos tradicionais do varejo, o digital vem ganhando espaço. Informações levantadas pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que, entre as categorias mais procuradas estão roupas (56,6%, calçados (37,7%), perfumes e cosméticos (36,4%), brinquedos (33,6%), acessórios (21%) e livros (16,5%).

Para a própria indústria, vender online é uma boa opção de aproximação com o consumidor no Natal. “A comodidade de comprar do fabricante sem ter que ir em uma loja terceirizada, além do fato de não depender da disponibilidade de estoque do varejo reforçam a presença da indústria no e-commerce. Cada vez mais, as marcas têm a ganhar com o mercado digital”, finaliza o especialista da Híbrido. 


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