06/03/2025

Empresas ambidestras: a chave para a perenidade dos negócios

Conceito indica a capacidade de inovar e operar com eficiência, estratégia que garante a longevidade organizacional

A ambidestria no contexto corporativo é um conceito que vem ganhando destaque por conta do dinamismo e das transformações do mercado. O termo refere-se à capacidade de uma organização de equilibrar duas funções essenciais: explorar novas oportunidades e, ao mesmo tempo, refinar e aproveitar ao máximo as competências e recursos existentes. 

“Esse movimento está associado à inovação, à experimentação e à capacidade de investir em novos mercados, produtos ou serviços. Por outro lado, é preciso melhorar processos internos, reduzir custos e maximizar o retorno sobre os investimentos existentes. Ser ambidestro significa que a empresa não deve escolher entre essas duas abordagens, mas sim integrá-las de forma equilibrada e eficaz”, explica Gustavo Donato, que é professor da Fundação Dom Cabral, representada em Santa Catarina pela Fritz Müller – Hub de Conhecimento.   

No contexto atual, marcado por transformações tecnológicas e mudanças rápidas nos hábitos de consumo, a ambidestria é determinante para a perenidade dos negócios. Organizações que priorizam apenas uma visão de futuro podem correr o risco de se perderem em projetos pouco rentáveis ou desalinhados com suas competências principais. Por outro lado, aquelas que focam exclusivamente na operação de agora tendem a se tornar obsoletas frente às novas demandas do mercado.

Segundo Donato, a implementação desse movimento exige um alinhamento estratégico claro, liderança comprometida e uma cultura organizacional que valorize tanto a estabilidade quanto a inovação. “As empresas devem criar estruturas flexíveis que permitam a coexistência de equipes dedicadas à eficiência operacional e de outras voltadas à inovação”, explica. 

No Brasil, o desafio da ambidestria corporativa é ainda maior devido às instabilidades econômicas e políticas, que frequentemente pressionam as organizações a priorizarem resultados de curto prazo. Entretanto, companhias que conseguem equilibrar esses dois aspectos têm se destacado e conquistado vantagem competitiva. 

É o caso da IPEL, de Indaial (SC), empresa especializada na fabricação de papel tissue, que vem reforçando sua gestão por meio de uma equipe profissionalizada, que direciona ações estratégicas pensando no mercado do futuro, priorizando a melhoria de sua operação atual.

“Vivemos um boom de transformações e precisamos estar atentos às oportunidades que podem gerar novos negócios para a empresa. Manter o equilíbrio entre o posicionamento de mercado, fruto de uma rotina produtiva eficiente, e a busca constante por inovações que agreguem valor à cadeia é um desafio que exige um olhar cuidadoso e até ousado sobre os caminhos que o negócio pode trilhar. Mas acreditamos que é a prática dessa ambidestria que vem dando suporte à perenidade da IPEL”, comenta Luciana Dobuchak, diretora comercial de Varejo e Marketing da corporação. 

Sobre a IPEL

Fundada há 40 anos em Indaial (SC), a IPEL é uma das maiores companhias brasileiras do setor de tissue. Sua produção de papel higiênico, papel toalha e guardanapos chega a mais de 7 mil toneladas ao mês, com distribuição em mais de 3 mil clientes de varejo, com a linha doméstica, e atacado, com a linha profissional. A empresa conta com cerca de 800 profissionais diretos e possui um portfólio de marcas próprias (Nobby, Ness, Qualité, Natureza, Top One, Adorable, Mollis, Mondeo e Superpel), além de produção private label.
 
Mais informações: www.ipelpapel.com.br 

Legenda: Gustavo Donato, professor da Fundação Dom Cabral
Créditos: Divulgação: Fritz Müller - Hub de Conhecimento
Legenda: Luciana Dobuchak é diretora comercial de Varejo e Marketing da IPEL.
Créditos: Divulgação IPEL