Fibras de polipropileno conferem maior desempenho ao concreto - conheça soluções
Desenvolvidas e comercializadas pela Camargo Química, a CQ Fibermax e a CQ Micro Fiber substituem telas soldadas e fibras de aço no concreto. Com alto teor de filamentos, trazem mais durabilidade, tenacidade, ductibilidade e maiores resistências e capacidade mecânica ao concreto
Só em 2022, o Brasil produziu mais de 62 milhões de toneladas de cimento, base para a produção do concreto, uma das matérias-primas mais utilizadas na construção civil. No entanto, outros aditivos são fundamentais para conferir durabilidade à mistura, como as fibras de polipropileno, cada vez mais presentes no setor. Esse tipo de solução tem ganhado destaque, por proporcionar redução da fissuração do concreto, além de substituir outros materiais perigosos – como o caso do amianto, por exemplo, fibra mineral usada também em misturas com cimento que, apesar de resistente, tem propriedades tóxicas e é proibida no Brasil desde 2017.
Entre as ofertas que chegam ao mercado, estão as fibras de polipropileno desenvolvidas pela Camargo Química, empresa brasileira especializada em soluções sustentáveis para a construção civil. A companhia conta com duas soluções: a CQ Fibermax e a CQ Micro Fiber. Ambas possuem características que combatem condições adversas do concreto, como a degradação e a fissuração, garantindo maior vida útil e durabilidade para as construções. As fibras agregam propriedades importantes ao concreto nos aspectos onde ele tem sua maior fragilidade, no combate à fissuração no estado fresco nas primeiras horas de concretagem, como na prevenção de patologias.
“Quando o concreto conta com a adições de materiais cimentícios suplementares (MCS) e aditivos, é possível reduzir a porosidade e fissuração deste material. Com a fibra de polipropileno, o concreto ganha uma série de vantagens que corroboram com a sua vida útil. Além disso, a fibra de polipropileno não sofre alterações por ser uma substância sintética – não oxida, não absorve água, é quimicamente inerte, álcali resistente, e tem excelente dispersão no concreto”, explica Fábio Camargo, CEO da Camargo Química.
A CQ Fibermax é indicada para lajes e pavimentos rígidos, com função estrutural. Por conta do seu alto volume de filamentos, traz melhor acabamento, economia na comparação com outros materiais similares, e aumento do desempenho mecânico, conferindo maior agilidade e rapidez na execução de pavimentos e lajes. Já a CQ Micro Fiber sem função estrutural, pode ser usada em conjunto com a CQ Fibermax ou separado, atuando em propriedades diferentes e complementares do concreto. Ela traz efeito anti-crack, direcionada para concretagem de pavimento, argamassas e concretos projetados, por conta da sua alta capacidade de dispersão na mistura do concreto, colaborando no combate a retração plástica e hidráulica dos concretos e argamassas, principalmente no estado fresco. Traz um reforço tridimensional, aumentando a durabilidade da mistura, maior resistência a impacto (ductilidade e tenacidade), possibilidade de substituição do aço ou redução considerável da taxa de armaduras, conferindo economia às estruturas e peças pré-fabricadas. Proporciona ainda proteção do concreto contra fungos e algas, além do combate aos mecanismos de Spalling do concreto em situações de incêndio.
Além da durabilidade e do custo-benefício, as fibras de polipropileno ganham destaque por conta da facilidade de aplicação. Elas podem ser adicionadas diretamente à mistura de concreto durante a produção, sem a necessidade de equipamentos especiais. Além disso, são opções cada vez mais presentes na indústria da construção, que busca soluções não poluentes e de alta resistência para maior valor agregado aos seus projetos.