13/03/2024

Firewall: por que você precisa de um para potencializar a cibersegurança na sua empresa

Especialista em segurança cibernética explica o poder da ferramenta para proteger os dados sensíveis das companhias

A cibersegurança nas empresas é uma prioridade incontestável em um mundo cada vez mais digital e interconectado. Nesse cenário, uma ferramenta que se destaca na defesa das organizações contra ameaças cibernéticas é o firewall. Sua implementação e configuração adequadas desempenham um papel vital na proteção de dados sensíveis e na manutenção da integridade das operações.

Sandro Zendron, CEO da Microservice, empresa de tecnologia que oferece soluções para segurança da informação corporativa, explica que um firewall atua como uma barreira de segurança. “Ele monitora o tráfego de dados entre redes internas ou externas, e toma decisões com base em regras predefinidas. Em um ambiente empresarial, o firewall tem funções essenciais que contribuem para a robustez da postura de segurança cibernética”, diz.

Nos últimos anos, a quantidade de ataques cibernéticos tem crescido exponencialmente. Um relatório da TrendMicro mostra que, só em 2023, o Brasil sofreu 161 bilhões de ataques, 10% a mais que em 2022. Já a Chainalysis revela que crimes de ransomware (sequestro de dados) renderam mais de US$ 1 bilhão aos hackers. “Firewalls bem configurados e atualizados são poderosos para barrar as inúmeras tentativas de invasão, malware e outras ameaças. Essas defesas proativas não apenas protegem os dados da empresa, mas também impedem interrupções nas operações e prejuízos financeiros significativos”, diz Sandro.

Impactos e prejuízos de uma falha na segurança

Empresas como a Ferrari, OpenAI, American Airlines e PwC sofreram, no ano passado, com ataques hacker e vazamento de dados sensíveis de colaboradores e clientes. Além dessa perda de dados confidenciais, a reputação da organização também fica prejudicada com esse tipo de situação. Vazamentos de informações sensíveis podem resultar em perda de confiança por parte dos clientes, parceiros e stakeholders, afetando a credibilidade e a competitividade no mercado.

E os prejuízos não são apenas relacionados à recuperação, crise de imagem e mitigação de riscos, mas também podem resultar em perdas financeiras significativas. Dados de um relatório da Cybersecurity Ventures apontam que o cibercrime custará US$ 10,5 trilhões anualmente para as empresas de todo o mundo até 2025. “A paralisação das operações, a recuperação de sistemas comprometidos e as demandas de resgate associadas a ataques de ransomware são apenas alguns exemplos dos prejuízos que uma empresa pode enfrentar na ausência de uma sólida defesa cibernética”, aponta o executivo.

A Microservice atua com o serviço de “Firewall as a Service”, onde o serviço é oferecido em um modelo de assinatura, no qual as empresas arcam com uma taxa mensal ou anual para a contratação, o que abrange também o apoio especializado do fornecedor. Assim, além de usufruir dos recursos da tecnologia em si, as organizações também contam com a gestão especializada por parte do parceiro contratado, o que garante o nível adequado de segurança e desafoga a equipe interna de TI. 

“Todo negócio que faz uso de Internet deve contar com a proteção de um bom firewall. Sem esse cuidado primário, a companhia se torna vulnerável à invasão hacker de dados e sistemas corporativos, além do acesso cibercriminoso às informações valiosas dos clientes. É importante utilizar uma solução abrangente, que vá além dos simples recursos da tecnologia, para assegurar os corretos monitoramento, configuração e atualização do firewall, trazendo benefícios para a segurança empresarial”, conclui Sandro.


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Legenda: Sandro Zendron, CEO da Microservice
Créditos: Arquivo pessoal