Grodziskie: conheça estilo de cerveja polonesa que foi produzido em brassagem especial na Das Bier
Produção de bebidas especiais paralela ao evento já é uma tradição da cervejaria. O estilo polonês foi recentemente resgatado no Leste Europeu e tem características sensoriais semelhantes às de champagne
A produção de brassagens colaborativas paralelas aos eventos cervejeiros dos quais a Das Bier participa já é uma tradição da marca. Este ano, durante o Concurso Brasileiro de Cervejas – que faz parte da agenda do segmento há 10 anos – a cervejaria traz a produção da Grodziskie, um estilo histórico polonês, produzido há mais de 700 anos e resgatado há uma década no Leste Europeu.
“A escolha por esse estilo foi uma união de coincidências. Os mestres cervejeiros poloneses que serão jurados no Concurso participarão também do 1º Congresso Internacional da Cerveja, em Blumenau. Além de falar sobre o estilo histórico, haverá a degustação da bebida e eles tinham interesse em fazer uma brassagem em solo brasileiro. Como é uma tradição nossa, unimos forças e produzimos a nossa Grodziskie”, explica Larissa Schmitt, diretora da Das Bier.
A cerveja deste estilo é leve, clara, com notas de carvalho, corpo baixo e alta carbonatação, características que a aproximam de um espumante – o que faz a Grodziskie ser conhecida como a champagne polonesa. Entre as peculiaridades do estilo produzido pela Das Bier está a substituição do malte de trigo defumado, original da receita e que não existe no país, por chips de amburana, árvore típica do Norte e Nordeste do país. A maturação em madeira brasileira deve durar cerca de 45 dias.
“A adição de amburana na maturação surgiu da ideia de inserir certa brasilidade na cerveja, dando um toque diferenciado ao paladar, já que vamos compor o defumado de carvalho europeu com um toque de madeira brasileira”, comenta Eduardo Rausch, mestre cervejeiro da Das Bier.
Foram produzidos mil litros da bebida, engarrafados em recipientes de 500 ml. O mestre cervejeiro responsável pela brassagem da Grodzinskie é o Marcin Ostajewski, que foi quem fez o resgate do estilo. Ele teve auxílio de outros três poloneses: Marek Kamiński, Dawid Kulbicki e Artur Napiórkowski, que são jurados no Concurso Brasileiro de Cervejas.