Limpeza do ralo, além de garantir segurança à saúde, é também uma medida sustentável
Tanto os modelos comuns quanto os lineares demandam atenção para a retirada de resíduos e gorduras corporais liberados durante o banho. Redução de resíduos despejados no esgoto facilita o tratamento da rede e evita disseminação de bactérias e insetos dentro de casa
O sistema de escoamento de uma casa geralmente não recebe tanta atenção, mas a limpeza desses locais evita mau cheiro e a presença de animais ou bactérias que podem trazer problemas para a saúde dos moradores. Mesmo que se tenha em mente que o encanamento leva tudo embora, alguns resíduos são resistentes e permanecem nas paredes e no tampo do ralo, no caso dos dispositivos comuns, ou na base e nas grades retentoras, nos exemplos de ralos lineares – mas podem ser facilmente removidos com uma limpeza periódica e com substâncias simples.
“Limpar o ralo é uma conduta que deve ser encarada com a mesma responsabilidade que se tem com a higiene da pia ou do vaso sanitário. Além de garantir um bom escoamento nos dispositivos lineares, liberando as Grades Retentoras dos dejetos que ela barra, evita-se o mau cheiro pelo acúmulo de resíduos na caixa sifonada, o que é comum nos modelos tradicionais de ralos”, explica Roni Branco, diretor comercial do Grupo Linear, pioneiro no desenvolvimento de sistemas de escoamento no Brasil.
Assim, a limpeza do ralo, além de higiênica, também é um benefício para o meio ambiente. Em modelos comuns, a sujeira segue para o esgoto e o acúmulo de resíduos acaba por demandar o uso de uma quantidade maior de substâncias agressivas à natureza para uma limpeza eficaz – e em casos mais extremos, pode causar o entupimento da rede, o que gera custos de manutenção. Já os ralos lineares, por terem uma estrutura que retém a passagem de resíduos sólidos, por si só já reduzem o impacto ambiental e demandam produtos cotidianos para a limpeza completa dos sistemas.
Mais que sustentável, a limpeza dos ralos é uma questão de saúde pública, pois o tratamento de esgoto é uma garantia de qualidade de vida à população. Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que 10% das doenças registradas no mundo poderiam ser evitadas se houvesse ampliação do saneamento básico e mais acesso à água potável. A OMS também aponta que se a cada R$ 1 investido no saneamento básico são economizados R$ 4 na área de saúde. “Com um esgoto fácil de ser tratado, quem ganha é o consumidor, tanto no bolso, quanto na saúde, como em melhorias em outros setores da economia que são de responsabilidade da administração pública. Por isso a conscientização das pequenas medidas que cada um pode fazer tem uma grande força nesse movimento macro de sustentabilidade”, afirma Roni.
Mão na massa – ou melhor, no ralo
Realizar a limpeza do ralo é, portanto, uma ação preventiva. Mesmo naqueles locais em que o sistema é pouco usado, verificar periodicamente as condições do dispositivo pode evitar eventuais dores de cabeça. Nos ralos lineares, a limpeza da base deve ser periódica, por conta do acúmulo de resíduos na peça. “Essa manutenção não deve ser encarada como um trabalho a mais, mas sim, como uma forma preventiva, garantindo a funcionalidade do equipamento”, comenta o diretor comercial.
Os ralos do Grupo Linear, além da base monobloco sem junções e desenvolvidas com materiais não porosos, também possuem acessórios – como a já mencionada Grade Retentora e o Fecha Ralo – que contribuem com uma limpeza mais tranquila se comparado com os ralos comuns. “Nossos equipamentos trazem como acessório a ventosa para ajudar na retirada da tampa do ralo – que pode ser de inox ou subtampa com o revestimento, no caso dos modelos ocultos. Com uma luva, retire os dejetos que ficam na base do ralo, assim como na Grade Retentora, e jogue no lixo. Atenção: nunca no vaso sanitário, porque o destino será a rede de esgoto. Passe uma esponja macia com produtos não abrasivos pela base e retire com água. Se preferir, seque com um pano. Lave os acessórios com detergente neutro e recoloque-os no lugar. Recoloque a tampa ou subtampa e limpe-a como o restante do piso e pronto”, orienta Roni.
Nos ralos comuns, a limpeza acaba sendo um pouco mais repulsiva – mas não menos importante. Nesses casos, o uso de bicarbonato de sódio, vinagre, água sanitária, detergente neutro e uma escova resistente para esfregar as paredes da tubulação são os indicados para a higienização adequada. “Sempre com luvas, é importante verificar se no fundo da caixa sifonada não há dejetos que possam provocar o entupimento do sistema. A manutenção acaba sendo mais demorada, porque demanda um tempo maior para a ação dos produtos na retirada da sujeira”, destacao diretor do Grupo Linear. O uso de água quente também auxilia na remoção do limo.