Planejamento e gestão financeira profissionalizada são cruciais para sucesso do escritório de arquitetura, avalia especialista
Manoel Victor Tomaz, da M.Victor BPO Financeiro, elenca pontos que são essenciais para que arquitetos possam focar no core business e garantir lucratividade ao longo da formatação do negócio
Independência financeira é um sonho e a meta de qualquer profissional e com o arquiteto não é diferente. Saber desenhar e criar projetos, aprender cálculos e técnicas diferentes, conceitos arquitetônicos e outras habilidades são fundamentais para este profissional, para que possa se destacar em um mercado que já possui mais de 20 mil pessoas, segundo o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU). Porém, nem sempre há o know-how na área financeira, apesar de ter de lidar com ela assim que abre seu próprio negócio.
Para Manoel Victor Tomaz, especialista em gestão financeira da M.Victor BPO Financeiro, alguns cuidados são primordiais na estruturação do escritório de arquitetura. "Muitos arquitetos recém-formados se inspiram em profissionais que já estão há anos no mercado e podem vir a acreditar que é muito fácil abrir seu próprio negócio. Eu posso afirmar que abrir o negócio é fácil sim, mas mantê-lo funcionando de forma saudável requer alguns cuidados”, declara.
O especialista enumera algumas boas práticas que devem ser levadas em consideração para garantir a perenidade do negócio: “O primeiro passo é definir objetivos financeiros, porque sem eles, não é possível ter um parâmetro se seu escritório está tendo o desempenho esperado ou não. Alguns dos objetivos para serem traçados são relacionados à lucratividade, realização de investimentos em geral e até mesmo redução de gastos, se o empreendedor entende que pode melhorar neste quesito. Para isso é fundamental que o processo administrativo seja mapeado e os dados utilizados na rotina de planejamento”, afirma Manoel Victor.
Evitar o endividamento é um ponto importante, visto que segundo o Centro de Estudos de Mercado de Capitais da Fipe, o problema é comum nas empresas brasileiras e chegou a 61,7% do PIB neste ano. “A inadimplência tem sido uma dor de cabeça recorrente dos negócios e para evitá-la é preciso ter não só planejamento, como conhecimento da movimentação financeira, planejamento em médio e longo prazo, estruturação de caixa, separação de contas pessoais e empresariais”, indica Manoel.
Contar com apoio especializado não significa abrir mão da tomada de decisão
Ao final das contas, o arquiteto é um profissional especializado em planejar obras e reformas, estruturar e preparar espaços públicos e privados para que sejam usados pelas pessoas de forma acessível e confortável, também é quem faz o design de peças inovadoras e modernas para o bem-estar do consumidor. E para continuar focando no seu core business, o especialista da M.Victor indica a terceirização da gestão financeira: “O arquiteto quer e pode ter mais tempo para se concentrar em fornecer a melhor experiência e solução para o seu cliente e passar menos tempo lidando com indicadores que ele talvez não esteja tão familiarizado. É o que faz o especialista em BPO financeiro”.
A atividade também favorece a redução de custos e o aumento da eficiência na gestão de despesas, pois o trabalho é feito por uma equipe de especialistas em finanças, preparado para lidar com os altos e baixos do mercado financeiro e com os investimentos dos clientes.