Redução de financiamentos para construtoras: controle de custos acelera com transformação digital
Cada vez mais, setor busca soluções de inovação que apoiem na gestão de custos. Construtechs como a FastBuilt garantem redução de despesas mesmo após entrega de empreendimentos e empresa desponta no país
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgou recentemente que, entre janeiro e abril de 2025, os bancos reduziram o volume de financiamentos destinados às construtoras em 49% em comparação ao mesmo período de 2024. Caso essa tendência persista, o setor poderá fechar o ano com apenas R$ 20 bilhões em investimentos, um recuo de até 60% em relação a 2024.
Com o crédito mais restrito, construtoras precisam olhar com ainda mais cautela para custos internos, visando equilibrar a balança e manter a longevidade dos negócios. Os custos “invisíveis” são uma forma estratégica de cuidar do orçamento – e muitos deles ocorrem durante o pós-obra, quando a construtora deve realizar manutenções e assistências técnicas vinculadas às garantias dos imóveis. É nesse cenário que a tecnologia para gestão de processos vem crescendo e empresas como a FastBuilt, especialista em soluções para o pós-obra, consolida sua relevância como parceira estratégica do setor.
“Nossa plataforma foi concebida para atender a um gap do setor, que muitas vezes não vê a vazão do orçamento no pós-obra. Com a gestão automatizada, os custos são visíveis e os processos mais ajustados”, destaca o CEO da FastBuilt, Jean Ferrari.
Redução de custos em número
Em levantamento recente, a FastBuilt apontou que construtoras que aderiram à sua plataforma conseguem reduzir em 23% a média das demandas do pós-obra, graças à disponibilização de dados personalizados do imóvel ao cliente. Essa prática também diminuiu em 65% o contato por telefone e trouxe uma economia mínima de 16% nos custos operacionais.
Com a disponibilidade de crédito mais limitada, construtoras não podem mais depender de margens altas ou de capital externo para cobrir falhas de gestão. A plataforma da FastBuilt permite gerenciar manutenções, garantias, além da própria experiência do cliente, mesmo antes da entrega do imóvel. Empreendimentos como a construtora Santo André, de Campinas (SP), relatam os ganhos a partir dessa tecnologia. A empresa reduziu o número de chamados de pós-obra em 35% e em 50% o tempo de atendimento ao cliente, que passou de 30 para 15 dias (tempo entre a abertura de um chamado e a resolução do problema).
“Nós trabalhávamos com diversas planilhas. O cliente abria um chamado e depois nós tínhamos que entrar em contato com ele pelo telefone, email ou Whatsapp. Era bastante corrido para a equipe de relacionamento com o cliente, porque o foco ficava em agendar horários para visitas de assistência técnica. Era bem difícil conciliar a agenda dos técnicos com os clientes. Agora tudo ocorre dentro da plataforma e podemos focar em realmente melhorar o relacionamento com o cliente. Os próprios técnicos têm mais tempo para pensar também em melhorias para o atendimento de chamados”, conta a engenheira civil e especialista em gestão de qualidade da Santo André, Ludmylla Alves Ribeiro.
“A retração de quase 50% nos financiamentos exige que construtoras adotem sistemas tecnológicos capazes de dar visibilidade e controle total das despesas, desde a obra até o pós-obra. É o cenário ideal para soluções como a FastBuilt”, reforça Ferrari.
Em 2025, a FastBuilt já expandiu operações para novos estados – como o Amapá, onde fechou seu primeiro cliente recentemente. O movimento reforça o propósito da empresa, que é levar transformação digital para o setor. Até o fim do ano, pretende chegar a mais de 500 construtoras atendidas em todo o país e superar a marca de 200 mil lares geridos por sua plataforma.