30/07/2024

Robótica nas escolas: educação que prepara para o mundo

Robomind, especializada em projetos de educação tecnológica e robótica, já impactou a vida escolar e até profissional de mais de 250 mil estudantes

De acordo com a pesquisa Future of Jobs, do Fórum Econômico Mundial, cerca de 75% das indústrias pretendem adotar as tecnologias de big data, cloud computing e inteligência artificial até 2027. Os dados têm impacto direto no futuro do mercado de trabalho, com cada vez mais necessidade de profissionais que atuem com algoritmos e máquinas.

Nesse sentido, o trabalho desenvolvido há dez anos pela empresa catarinense Robomind, especializada em projetos de educação tecnológica e robótica, com cursos curriculares e extracurriculares para crianças a partir de três anos até o ensino médio, tem ganhado cada vez mais importância.

Gabriel Roskowski, que estudou robótica durante três anos com a Robomind, atualmente cursa Engenharia da Computação no Instituto de Tecnologia de Illinois, em Chicago.

"Atividades extracurriculares são extremamente valorizadas fora do país, principalmente nos Estados Unidos. Ter feito as aulas de robótica foi de grande valor para entrar em uma universidade aqui”, destaca o estudante. “Tem também a questão da intuição, de construção dos robôs, esse entendimento da parte mecânica, de como funcionam os mecanismos. Toda a programação que eu faço hoje começou nas aulas de robótica. Foi um teste para mim e acabou concretizando que eu realmente gostava daquilo e decidi seguir adiante”, afirma.

Gabriel já recebeu ofertas de trabalho para atuar em uma grande empresa nos EUA, na área de eletrônica, o que envolve programação, robótica e mecânica — conteúdo que aprendeu durante a carreira, inclusive no curso de robótica.

A Robomind já implementou projetos em mais de 800 escolas, capacitou mais de mil professores e licenciou mais de 40 franqueados.

“Nós percebemos o quanto a educação para robótica tem um impacto positivo no desenvolvimento dos estudantes, tanto acadêmico quanto social e cognitivo. Além disso, a indústria 4.0 já é uma realidade, e vai exigir profissionais preparados, com alto nível de pensamento analítico”, comenta André Brandão Sala, CEO da Robomind.

Lussandra Vasselai, mãe do Gabriel, conta que sempre acompanhou de perto a educação do filho e viu essa evolução acontecer. “Ele adquiriu uma facilidade em relação à matemática, por exemplo. Eu via que a robótica trazia os conteúdos um tempo antes do que eles iriam aprender nas outras disciplinas”, afirma.

Hoje, Beatriz, filha mais nova de Lussandra, já vem desenvolvendo as aptidões para a programação e demonstrando interesse na área com as aulas da Robomind, aos oito anos de idade.


Legenda:
Créditos: Foto: divulgação
Legenda:
Créditos: Foto: divulgação