Setor aquecido impulsiona inovação e exclusividade na construção civil
Blumenau registrou um de seus melhores resultados na construção civil em 2022, com 50% a mais de metros quadrados liberados pela Prefeitura, em comparação com o ano anterior
Dados da Secretaria de Planejamento Urbano de Blumenau (Seplan) mostram que o setor da construção civil na cidade teve ótimos resultados em 2022. 1,24 milhão de metros quadrados foram liberados pela Prefeitura para a construção de empreendimentos residenciais, comerciais e industriais no ano passado. Um recorde, com quase 50% a mais do que no ano anterior.
Os dados da Seplan também apontam para uma forte tendência de verticalização e valorização do setor - condomínios maiores e mais altos. A qualidade de vida oferecida pelo local está sendo levada ainda mais em conta pelas pessoas. Atentas às novas tendências, empresas blumenauenses estão reinventando o segmento e proporcionando ambientes mais confortáveis, com comodidade e praticidade - condizentes com as exigências desse novo morador, além de oferecer tecnologia de ponta e informação na palma da mão, assim como agilidade de processos para as construtoras.
Condomínios com melhor infraestrutura
Com DNA blumenauense, a Serpa Construtora e Incorporadora é uma das empresas que têm investido na construção de imóveis com o diferencial construtivo buscado pelos novos clientes. A construtora aposta em projetos inovadores e tecnológicos, levando em consideração design, conforto, segurança e qualidade de vida. Segundo o diretor da empresa, Gilbert Serpa, foi possível perceber nos últimos anos que o bem-estar e a comodidade que a moradia pode oferecer, têm tido mais peso na decisão que quem vai investir em um imóvel para morar.
“A quantidade de pessoas que buscam mais do que um lugar para simplesmente morar tem crescido. Elas também querem um ambiente que ofereça opções que facilitem as suas vidas no dia a dia, assim como o bem estar. Nos nossos imóveis apostamos no aconchego e na praticidade do ambiente interno e em diferenciais como rooftop, pet place, coworking, lavanderia, bicicletário, oficina de bikes e até pub, para além de piscina, salão festa e outros espaços mais tradicionais”, comenta Gilbert.
A empresa construtora investe também em tecnologia, com elevadores inteligentes e manual do usuário online em alguns de seus condomínios. Este último recurso, já disponível em alguns imóveis entregues pela construtora, vem de outra empresa blumenauense que está automatizando os processos construtivos em todo o Brasil: a startup FastBuilt.
Automação da construção civil
Se engana quem pensa que o relacionamento de uma construtora com seu cliente termina no momento de entrega das chaves do imóvel adquirido. Na verdade é a partir deste momento que uma outra relação se inicia: o pós-obra, que é importante para gerar a satisfação e fidelização do cliente. Redução de custos com assistência técnica e agilidade, por exemplo, são fomentados ao utilizar a plataforma da construtech.
“Com informações detalhadas do imóvel na palma da mão, muitas vezes nem é necessário o deslocamento de uma equipe para avaliar aquela unidade. Através do aplicativo o morador pode solucionar o problema ou receber orientações de forma remota”, afirma Jean Ferrari, CEO da FastBuilt, empresa de tecnologia que desenvolve soluções de automação para a construção civil.
Funcionalidades como acompanhamento de obras, canteiro digital, manual do proprietário, assistente virtual, manutenção preventiva, inteligência de vendas e pesquisa de satisfação, fazem parte da plataforma da FastBuilt. O uso da tecnologia aproxima as construtoras e os consumidores finais, proporcionando processos transparentes e facilitados, além de melhorar a gestão das obras para a empresa.
Mercado segue aquecido
De acordo com dados de uma pesquisa feita pela Brain Inteligência Estratégica em parceria com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o mercado imobiliário deve se manter aquecido em 2023. A pesquisa apontou que 31% dos entrevistados planejam comprar um novo imóvel neste ano. Já o custo do metro quadrado em Santa Catarina apresentou alta de quase 3%, enquanto no restante do país o crescimento foi de 0,44% em média.