15/02/2022

Soluções de TI apoiam digitalização das universidades para emissão do diploma digital

Redução de custos para instituições e a possibilidade de inovação para a educação brasileira são alguns dos benefícios da implementação do modelo de documento

O Brasil conta com 2.608 instituições de ensino superior, entre públicas e privadas. E a partir de 4 de abril, elas deverão realizar a emissão do diploma digital para os estudantes que concluem os cursos de graduação. O documento foi instituído pela Portaria n° 117/2021, do MEC, sendo exigido desde 31 de dezembro para instituições com prerrogativa de registro e até 4 de abril para as com prerrogativa apenas de emissão, tornando o documento obrigatório em todo o ensino superior.

Entre os benefícios da adesão a este modelo de documento, Michel Weigmann, CEO da Edusoft, empresa especializada em soluções de gestão para o setor educacional, destaca a segurança e a economia como os principais. “Por contar com uma assinatura digital e com um carimbo de tempo na Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a segurança do documento é uma das principais vantagens, pois se torna impossível falsificá-lo como no formato em papel. Além disso há também uma grande redução de custo quando a instituição para de imprimir o diploma e adere somente ao modelo digital - em um teste feito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o valor do documento passou de quase R$ 400,00 para cerca de R$ 85,00”, afirma.

Mas o que é necessário para que a universidade esteja apta para emitir o diploma digital? Michel explica: “O primeiro passo é certificar-se de que a solução de gestão utilizada pela instituição compreende a emissão do documento. Sistemas projetados para a educação, como o Mentor, da Edusoft, já se adequaram à nova realidade, o que facilita o processo. Se não há esta adequação, é importante buscar um parceiro da área de tecnologia que simplifique esse processo de adaptação. Minha dica é procurar empresas com experiência e estruturadas para as exigências do MEC”.

A implementação do diploma digital coloca a educação do Brasil no caminho da inovação e tecnologia na educação, seguindo o caminho de outros países que já são referência e recebem muitos estudantes brasileiros interessados em especializações e imersões que ainda não são possíveis no maior país da América Latina. “Somos um país grande, tanto em tamanho quanto em possibilidades. A digitalização da educação é uma necessidade latente por aqui e podemos mudar a realidade do ensino que existe agora”, conclui Michel.


Legenda: Michel Weigmann, CEO da Edusoft
Créditos: Divulgação