01/08/2024

Usinas solares de 75 kW: entenda por que essa opção é tão atrativa para quem busca diversificar os investimentos

Elaboradas para serem usadas na modalidade de autoconsumo remoto, que possibilita o aluguel da energia, esses empreendimentos se apresentam como uma opção mais acessível aos investidores e podem gerar retorno de até R$80 mil por ano

Nos últimos anos, o setor de energia solar tem se destacado como uma opção viável e lucrativa para investidores. Entre os diversos modelos disponíveis, as usinas solares de 75 kW (kilowatt) se apresentam como uma das opções mais atrativas. Isso porque esse tipo de instalação fotovoltaica está no limite máximo de enquadramento na microgeração, ou Grupo B, o que possibilita que o investimento inicial seja menor, pois não exige a construção de uma subestação para conexão à rede elétrica. Ao mesmo tempo, gera uma quantidade significativa de energia que pode ser utilizada em mais de uma propriedade.

“A principal vantagem das usinas solares desse porte, para quem quer investir, é a possibilidade de "alugar" a energia gerada para outros consumidores, gastando menos do que seria necessário em projetos um pouco maiores. Na prática, o dono monta uma usina e disponibiliza a energia para um grupo de consumidores ou a um cliente com grande demanda energética, como um pequeno comércio ou uma padaria, por exemplo”, explica Pedro Etchepare, CEO da SVAgro, empresa do Grupo SV. A companhia, composta por seis empresas, tem sede em Santa Catarina e entrega soluções em energia fotovoltaica para diferentes necessidades dos consumidores.

A modalidade de autoconsumo remoto, que permite utilizar os créditos de energia gerados para descontar na conta de luz de outro imóvel desde que ambos estejam na mesma área de concessão, torna possível a transmissão dos créditos gerados para as outras propriedades. 

A rapidez no desenvolvimento e homologação dos projetos de microgeração, similares aos projetos residenciais, é outro ponto positivo que atrai investidores. “A construção de uma usina solar envolve várias etapas, incluindo a escolha do local - geralmente um espaço no solo -, aquisição de equipamentos, instalação, homologação e manutenção. Hoje, as questões burocráticas, que alguns podem achar que são demoradas, têm sido resolvidas de maneira muito rápida, quando está tudo dentro das normas. E, no caso dessas usinas de até 75 kW, isso ocorre de maneira ainda mais ágil, levando poucos dias”, explica  Etchepare. 

O retorno financeiro desse tipo de investimento é significativo, aponta o especialista. O lucro pode variar, mas estima-se que o ganho bruto anual pode chegar a R$ 80 mil, com base nos projetos desenvolvidos até o momento pelo Grupo SV. O retorno do investimento ocorre em um período de 3 a 5 anos, variando conforme os custos de instalação e a localidade. Além disso, a vida útil dessas usinas é de até 30 anos, garantindo uma fonte de renda estável e duradoura. 

Através da SV Agro, o Grupo SV oferece atendimento especializado em usinas de solo, construídas para abastecer grandes propriedades rurais e indústrias ou como modelo de investimento. Esses parques permitem que investidores apliquem seu capital para obter retorno financeiro, contribuindo também para a expansão da capacidade de geração de energia limpa.

Etchepare pontua que o mercado de energia solar como um todo ainda é recente no Brasil, e aos poucos as diversas oportunidades que ele oferece aos consumidores e investidores estão ganhando destaque. “O investimento em usinas solares oferece um excelente retorno financeiro, ao mesmo tempo que contribui para a sustentabilidade ambiental e a independência energética. Mesmo assim, a matriz elétrica brasileira ainda é muito voltada para a fonte hídrica, mas continuamente a energia solar tem ganhado espaço e deve crescer ainda mais nos próximos anos, ao passo em que mais pessoas vão conhecendo todas as suas possibilidades e vantagens”, conclui.


Legenda: Usina de investimento instalada pelo Grupo SV em propriedade rural de SC
Créditos: Divulgação/Grupo SV